Objetivos: Caracterizar as famílias agricultoras e identificar os problemas de saúde mais presentes, bem como, identificar se há a prática do uso de plantas medicinais no cuidado da saúde. Métodos: Estudo de caráter epidemiológico descritivo, do tipo transversal, com levantamento dos dados por inquérito domiciliar. Resultados: 104 entrevistas foram realizadas. Houve predominância de mulheres (71,2%, n=74), com companheiro (71,2%, n=74) e idade média de 49,2 (±16,36) anos. 65,4% da população entrevistada declara ter problemas de saúde com destaque para os problemas cardíacos (31,5%), autoimunes (27%), doenças respiratórias (11,7%) e de saúde mental (10,8%). Percebe-se o uso de plantas medicinais em 79,8%, como coadjuvantes no tratamento das enfermidades. Conclusão: O uso de plantas medicinais, na população rural, trata-se de uma ação comum e, geralmente, o conhecimento acerca do seu uso é transmitido através das gerações familiares. Os resultados deste estudo poderão contribuir para propor ações que envolvam desenvolvimento rural e saúde à comunidade estudada ou outras, particularmente similares, pretendendo desenvolver ações voltadas à promoção da saúde dos agricultores em situação de vulnerabilidade, ao cuidado e à prevenção de doenças.