Os fragmentos plásticos, mais especificamente os microplásticos (MPS) e nanoplásticos (NPS), estão presentes e são produzidos em grandes quantidades e em escalas mundiais. São encontrados em praticamente todos os lugares como na água do mar, nos alimentos e no ar. Desse modo, visto as formas de contato humano como o próprio consumo ou a respiração e efeitos biológicos, efeitos químicos e efeitos físicos desses fragmentos, torna-se necessária a discussão acerca da relevância e dos possíveis efeitos desse material no corpo dos indivíduos. Assim, este estudo se propõe a entender a possível relação entre efeitos danosos ao organismo causados pelo contato com tais fragmentos plásticos, observando seus efeitos. Utilizando a revisão exploratória integrativa de literatura foram utilizados 22 artigos, sendo excluídos oito artigos devido ao não pertencimento aos critérios de inclusão. O consumo de MPS e NPS pode induzir a efeitos danosos nos organismos seja por meio de fenômenos físicos com químicos ou biológicos. No primeiro, nota-se a associação a barreiras físicas que induzem processos de inflamação. Já o papel biológico aborda a associação de Microplásticos (MPS) com alguns seres possivelmente patógenos ao ser humano. Por fim, o papel químico relacionado com o fenômeno da adsorção de substâncias nocivas mostra-se gerador de possível malefício. Logo, revela-se essencial a realização de novos estudos sobre os efeitos dos MPS e dos NPS nos seres humano, decorrentes de sua elevada abrangência em escala mundial e o relato de que embora haja poucos estudos realizados recentemente, estes apresentam quadros alarmantes sobre a ação danosa desses compostos para o ser humano.