“…O processo de globalização potenciado pelo "capitalismo da vigilância" (ROSEMBUJ, 2019) transformou-se numa forma de neocolonialismo contemporâneo (HUNTINGTON, 1996;SANTOS, 2003;SOUSA, 2020), onde as vítimas da exploração, continuam a ser as mesmas vítimas da discriminação social, cultural e racial, de séculos de escravatura e colonialismo (PINHEIRO, 2002;SANTOS, 2003). Entre estes objetivos estão a erradicação da pobreza "em todas as suas formas, em todos os lugares" (Objetivo 1); "erradicar a fome" (Objetivo 2); "garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa" (Objetivo 4); "reduzir as desigualdades", nomeadamente, através do empoderamento de todas as pessoas e a eliminação de todas as formas de discriminação -género, deficiência, raça, etnia, origem, religião ou condição económica -(Objetivo 10) e a promoção de "sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos" (Objetivo 16), entre outros objetivos de desenvolvimento (UNDP, 2022; UNDP; OPHI, 2022).…”