Unidades de Conservação visam a preservação e conservação ambiental, mas a instituição dessas áreas desencadeiam um novo arranjo nas relações sociais locais especialmente quando a população local não é consultada e existe histórico de conflitos de uso e ocupação. O objetivo deste trabalho foi o de analisar a estrutura da paisagem em série histórica (1989 a 2015), identificando os principais efeitos da fragmentação e impactos ambientais em uma Unidade de Conservação no Brasil Central. Foram utilizadas técnicas de mapeamento de uso e cobertura solo e avaliação da estrutura com métricas da paisagem que apontaram contínua degradação da vegetal original, mesmo após a criação do Parque, indicando além do descumprimento das legislações o comprometimento das funções ambientais e sociais da UC.