O cinema além de retratar vivências de períodos históricos, também pode ser compreendido como um meio educativo revelando possibilidades para o desenvolvimento da perspectiva crítica de análise fílmica. Além disso, é fonte cultural que pode condicionar e constituir dimensões de estruturas sociais. Por conta da relevância do cinema na compreensão destas dimensões, nos propomos a estudar e discutir a categoria Trabalho e às relações de precarização do trabalho e da vida no Brasil, alienação e a mercadorização do trabalhador por intermédio da análise fílmica da película “Sete prisioneiros” (2021). Para tanto, foram escolhidos trechos do filme, os quais foram analisados a partir dos referenciais teóricos de autores como Marx (1818-1883) e Williams (1921-1988). Dentre as principais contribuições deste artigo, destacamos a possibilidade de aproximar e dialogar os campos das Relações de Trabalho e Cinema, através do método de análise fílmica dos Estudos Culturais de Williams como instrumento de análise teórico-empírico.