RESUMO: Objetivo: analisar a prática da equipe de enfermagem quanto ao manejo da dor do recém-nascido internado em Unidade Neonatal. Método: estudo descritivo, abordagem qualitativa, desenvolvido em Unidade Neonatal do Rio de Janeiro, Brasil, com 22 profissionais de enfermagem. Utilizou-se entrevista semiestruturada e dados submetidos à análise de conteúdo. Resultados: maioria mulheres, idades 34-55 anos, com graduação e especialização. Emergiram as categorias: Identificação da dor; Não sistematização do manejo da dor e Uso de medidas farmacológicas e não farmacológicas para controle da dor. Verificou-se que a equipe de enfermagem reconhece que o neonato sente dor, a identifica pelos parâmetros fisiológicos e comportamentais, emprega algumas medidas não farmacológicas para seu controle, porém não utiliza escalas de avaliação da dor, resultando em subtratamento. Conclusões: o manejo da dor não está sedimentado na prática de enfermagem, há necessidade de atualização do conhecimento, implementação de escala de avaliação da dor, com vistas à qualidade da assistência. Descritores: Recém-nascido; Medição da dor; Enfermagem neonatal ABSTRACT: Aim: to analyze nursing practice concerning pain assessment of newborns admitted to a Neonatal Intensive Care Unit (NICU). Methods: descriptive study in a qualitative approach, developed with 22 nursing professionals at a Neonatal Intensive Care Unit in Rio de Janeiro, Brazil. It was used a semi-structured interview and data was submitted to a Content Analysis. Results: the majority of the interviewees were women, aged between 34-55 years, with levels of schooling as undergraduate and specialization/post graduation. The following categories emerged: Pain identification; The Systematization of Nursing Care due to pain management; and Pharmacological and non-Pharmacological use in the control pain. It was verified that the Nursing Team assumes that Newborns feel pain, identifies pain by physiological and behavioral parameters, applies some non-pharmacological measures for its control, but does not use pain assessment scales, resulting in sub-treatment. Conclusions: pain