Esta revisão da literatura tem como objetivo analisar a influência do impacto dos hábitos de vida no risco aumentado de desordens degenerativas, abordando aspectos relacionados ao envelhecimento, demências e o papel da microbiota intestinal, a influência da alimentação nesses processos. O envelhecimento populacional tem sido uma realidade no Brasil, com aumento significativo da população idosa nas últimas décadas. As demências, como doença de Alzheimer, representam um desafio global devido ao seu impacto social e econômico, estudos indicam uma associação entre a microbiota intestinal e o desenvolvimento dessas doenças neurodegenerativas. A alimentação desempenha um papel crucial na prevenção e manejo das demências, com evidências sugerindo que certos nutrientes, como vitaminas D, E, ácidos graxos ômega-3 e antioxidantes, podem influenciar positivamente a função cognitiva e retardar a progressão da doença. No entanto, muitos idosos enfrentam desafios na obtenção de uma alimentação adequada devido a diversos fatores, incluindo problemas odontológicos, baixa renda e depressão. Além disso, suplementos como ácidos graxos polinsaturados, vitamina D, Coenzima Q10 e creatina têm sido investigados pelo potencial efeito neuro protetor e capacidade de reduzir o estresse oxidativo, melhorar a função cognitiva e retardar a progressão das doenças neurodegenerativas. No entanto, mais pesquisas são necessárias para determinar o papel exato desses suplementos e estabelecer protocolos de uso adequados. Em resumo, a revisão destaca a importância da nutrição adequada na promoção da saúde cerebral e no manejo das demências, ressaltando a necessidade de intervenções dietéticas e de suplementação enfrentando os desafios associados ao envelhecimento populacional e às doenças neurodegenerativas.