ResumoFoi investigada a suplementação de dietas com óleo de babaçu nos níveis de (0, 4, 8 e 16%) na composição do sangue e leite de éguas em lactação. Utilizaram-se 16 éguas em lactação, sem raça definida com peso vivo médio de 441,2 kg. As éguas foram suplementadas com 1,5% do peso vivo com uma mistura composta de quirera de milho, farelo de trigo e farelo de soja com 16% de proteína bruta. A água e o volumoso constituído de Napier e suplemento mineral, foram oferecidos ad libitum. Colocadas em baias individuais com 4 x 5m as éguas recebiam as dietas tratamento uma vez ao dia.Elas foram alimentadas durante 42 dias. Coletaram-se amostras de 50 ml de sangue para análise de triglicerídeos e colesterol total e 250 ml de leite colhido manualmente para as análises de acidez, teor de gordura e colesterol. O sangue apresentou, ao término do experimento, os seguintes teores: triglicerídeos (24, 32, 28 e 25 mg dl ) e para o leite, os teores encontrados foram: (acidez 10, 9, 8 e 7 ºD), gordura (0,6; 1,1; 0,9 e 0,9 %), colesterol na gordura do leite (366,5; 308,6; 447,9
IntroduçãoOs eqüinos, à semelhança dos outros animais, exigem na sua alimentação vários nutrientes como, energia, carboidratos e lipídeos, proteínas e ainda minerais e vitaminas. Esses nutrientes atendem às necessidades das diferentes fases da vida animal: manutenção, crescimento, engorda, gestação, lactação e trabalho. De todas as fases citadas, a lactação é a mais exigente, pois apresenta a maior demanda de nutrientes, principalmente de energéticos. A égua, nas primeiras semanas de lactação, além dos nutrientes para a manutenção, pode requerer vários outros considerando a possibilidade de estar em nova gestação, de ser submetida a trabalho, ainda que moderado, e de produzir grandes quantidades de leite, cujo principal substrato energético é a lactose. Mas, para atender a toda essa exigência, deve ser nutricionalmente muito bem manejada. Isso, porém, não ocorre, pois em geral associa-se a produção de leite apenas com a produção comercial da vaca leiteira, não se levando em conta que todos os mamíferos apresentam tal capacidade. Apesar de a vaca ser especialista em produzir grande quantidade de leite por um período mais longo que outras fêmeas, a égua pode produzir até 24 kg de leite por dia. Uma das falhas mais comuns cometidas na criação de eqüinos, tanto pelos proprietários como pelos próprios nutricionistas, é a de sub-alimentar as fêmeas durante a lactação. Torna-se indispensável,