2020
DOI: 10.5965/2175180312292020e0103
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

O acesso de mulheres indígenas à universidade: trajetórias de lutas, estudos e conquistas

Abstract: Embora os povos indígenas requeiram “educação superior” no Brasil desde o final do século XIX demonstrando seu intenso protagonismo, data dos anos de 1990 a formulação da política de inclusão de indígenas nas universidades públicas. Neste artigo, discutimos trajetórias de resistência, lutas e demandas dos povos indígenas, que resultaram no acesso ao ensino superior, consubstanciado por orientações internacionais e legislações nacionais. Abordamos o papel e presença da mulher nesse processo discutindo dificulda… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2022
2022
2023
2023

Publication Types

Select...
3

Relationship

0
3

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(1 citation statement)
references
References 8 publications
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…Nesse contexto -e antes dele -no Brasil, os povos originários historicamente têm sido vítimas do etnocídio, do genocídio, do ecocídio e do racismo estrutural e, portanto, ultrajados dos seus direitos fundamentais (ANDRADE e NOGUEIRA, 2021). Principalmente o racismo estrutural -reafirmado constantemente na negligência e omissão do Estado -tem vulnerabilizado o direito à educação dos povos indígenas nos espaços escolarizados(MAHER, 2006;MARACCI, 2012;FAUSTINO et al, 2020).Para confrontar a realidade da vulnerabilização do direito à educação dos povos indígenas, a "Comissão para inserção do Programa de Cotas no edital de seleção" do PPGEn/INFES/UFF recomendou 02 (duas) vagas destinadas às pessoas optantes por esse grupo social. Para além do âmbito legislativo que estabelece o direito às cotas raciais para os povos originários, essa recomendação da comissão está diretamente relacionada à compreensão da existência de uma dívida histórica e, portanto, à necessidade de ampliação dos direitos e autonomia dos povos originários na universidade e para além dela.…”
unclassified
“…Nesse contexto -e antes dele -no Brasil, os povos originários historicamente têm sido vítimas do etnocídio, do genocídio, do ecocídio e do racismo estrutural e, portanto, ultrajados dos seus direitos fundamentais (ANDRADE e NOGUEIRA, 2021). Principalmente o racismo estrutural -reafirmado constantemente na negligência e omissão do Estado -tem vulnerabilizado o direito à educação dos povos indígenas nos espaços escolarizados(MAHER, 2006;MARACCI, 2012;FAUSTINO et al, 2020).Para confrontar a realidade da vulnerabilização do direito à educação dos povos indígenas, a "Comissão para inserção do Programa de Cotas no edital de seleção" do PPGEn/INFES/UFF recomendou 02 (duas) vagas destinadas às pessoas optantes por esse grupo social. Para além do âmbito legislativo que estabelece o direito às cotas raciais para os povos originários, essa recomendação da comissão está diretamente relacionada à compreensão da existência de uma dívida histórica e, portanto, à necessidade de ampliação dos direitos e autonomia dos povos originários na universidade e para além dela.…”
unclassified