“…Com relação às mudanças nas práticas cotidianas dos serviços de AB, identificouse uma predominância de relatos ligados às alterações no processo de trabalho e na organização do cuidado, associadas ao AI realizado diretamente a equipes de AB. Embora, na maior parte dos textos, tais mudanças sejam citadas de forma genérica, encontramos descrições mais objetivas, como aquelas relativas à implantação e à organização do acolhimento em unidades de saúde, ou à ampliação de ações comunitárias empreendidas pelas equipes, por exemplo, a realização de grupos terapêuticos, ou intervenções direcionadas à organização dos moradores, com o objetivo de qualificar a participação social no território (CARDOSO, 2015; FIGUEIREDO, 2012; BARROS; SOUZA, 2011; CASANOVA; TEIXEIRA; MONTENEGRO, 2014;GUEDES et. al., 2012;CASTRO;CAMPOS, 2014;FALLEIRO, 2014).…”