Trataremos da autoficção na composição de dramaturgias contemporâneas como algo inerente à liberdade criadora, apostando no relato sobre si como espécie de caminho para a compreensão de si e ação no mundo, o qual depende de níveis de ficcionalização para gerar acordos que construam uma nova realidade. É disso que precisamos sempre: um mergulho – se possível abissal – em nossa realidade para reinventá-la como ato ético via expressividades singulares, que estão no bojo de nosso território estético. Estabeleceremos um diálogo entre a perspectiva de teatro horizontal (JACOPINI, 2018), a teoria da pulsão de ficção (SPERBER, 2009) e postulados sobre dramaturgia em campo expandido (SÁNCHEZ, 2010 e QUILICI, 2014), enxergando a expansão do campo como uma possibilidade de trabalho sobre si mesmo nas criações contemporâneas, numa tentativa de reconexão com o mundo, numa espécie de expurgo da realidade exterior, no empenho de reconstruí-la.What do you want to do ?New mailCopy What do you want to do ?New mailCopy What do you want to do ?New mailCopy