“…No que concerne, especificamente, ao racismo no futebol brasileiro, nos último anos acompanhamos a publicação de um série de estudos (ABRAHÃO, 2010;BANDEIRA;SEFFNER, 2016;CAVALCANTI;CAPRARO, 2009;SOUZA et al, 2015;GIGLIO et al, 2014;LISE et al, 2015;SANTOS, 2014 A delimitação geográfica (Pelotas e Rio Grande) deu-se por as cidades escolhidas terem uma significativa presença negra, 3 relação que começou no período da escravatura (TORRES, 2008;GUTIERREZ, 1999). Após a abolição essa população criou, nessas duas cidades, uma rede própria de associações, jornais e clubes, inclusive de futebol, 4 formando uma rede de sociabilidade específica que a ajudou a resistir ao racismo do pós-abolição (MACKEDANZ, 2016;LONER, 1999).…”