O artigo buscou refletir sobre a condição dos espaços públicos de cultura da cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, que foram reivindicados pela mobilização autônoma “Arte para Quem?”, em 2022. Também buscou-se contrastar esse acontecimento com a realização do Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, pelo SESC Cultura – instituição cultural de direito privado da cidade. Como metodologia, revisão de literatura, entrevistas semiestruturadas dirigidas aos integrantes do Arte para Quem? e consultas a matérias jornalísticas. Desse modo, pôde-se identificar diferenças e semelhanças sobre ambas ocasiões, o que permitiu ampliar a discussão em torno da conservação ambiental dos espaços públicos culturais, bem como discorrer sobre a ideia de acesso à cultura enquanto direito fundamental das pessoas.