O comportamento informacional do eleitor sob a perspectiva da democracia brasileira

Abstract

Diante dos revezes ocorridos ao longo da história da democracia brasileira e da importância de se proporcionar o empoderamento da população, pode-se afirmar que o voto é um instrumento valioso para o cidadão operar mudanças diante de uma condição de fragilidade. Nessa perspectiva, parte-se das seguintes indagações: quais são as prioridades dos eleitores? Os eleitores estão bem informados em relação aos candidatos que pleiteiam os cargos políticos? Quais são as fontes de informação mais utilizadas para conhecerem os candidatos e as propostas? Objetiva-se analisar os padrões de comportamento informacional do eleitor, elucidando os modos como este se prepara para votar mediante a busca e o uso de informação. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de natureza quantitativa e exploratória com trezentos eleitores de todas as regiões brasileiras, por meio de questionários. Constatou-se que o comportamento informacional do eleitor é influenciado por distintos aspectos socioeconômicos. Constatou-se que, na classe social mais baixa, há uma premente necessidade de apropriação efetiva da informação para efetuar o voto consciente, enquanto que o extrato social mais alto necessita vencer o ceticismo quanto ao poder transformador do voto.

Estudo sobre o comportamento informacional de indivíduos frente a pandemia de covid-19

“…Ao apresentar uma abordagem sobre comportamento informacional é necessário considerar aspectos dos comportamentos institucionais, assim com as informações que são identificadas na vida cotidiana. (SOUZA, et. al., 2018).…”

“…No que se refere a busca pela compreensão deste fenômeno, destaca-se que nos últimos anos foram construídos diversos modelos de comportamento informacional sob o argumento do uso da informação em contextos formais, porém no dia a dia das pessoas, as informações são utilizadas para a resolução de problemas e na realização de afazeres nas mais diferentes situações, essas informações podem não estar formalizadas, pois suas fontes podem ser pessoas, como a televisão, o rádio, a internet ou outras fontes. (SOUZA, et. al., 2018).…”