2012
DOI: 10.1590/s0103-20032012000100003
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O cooperativismo e a gestão dos riscos de mercado: análise da fronteira de eficiência do agronegócio paranaense

Abstract: Resumo: O artigo discute a gestão dos riscos de mercado do agronegócio, a influência das cooperativas agroindustriais nesta prática e avalia o portfólio de produção de commodities agropecuárias do Paraná, considerando a relação retorno-risco. Por meio da construção de uma fronteira de eficiência foi possível verificar quais seriam as mudanças necessárias no portfólio de produção do estado visando à eficiência econômica (definida neste trabalho como o trade-off entre retorno e risco). O artigo também avalia o g… Show more

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“…Conforme apresentado por Amodeo (2001) e Duarte (1986), Moreira et al (2012) e Macedo et al (2014, as cooperativas pesquisadas neste estudo passam pelas mesmas dificuldades para estabelecer o duplo perfil de empresa cooperativa. Por terem pouca escala, número de cooperados relativamente pequeno, seguido dos baixos volumes comercializados, em determinados casos não conseguem suprir os custos administrativos nem mesmo dar o retorno financeiro necessário, comprometendo a sua função social, que é a de retornar sobras aos cooperados (REDIN, 2015).…”
Section: Discussionunclassified
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“…Conforme apresentado por Amodeo (2001) e Duarte (1986), Moreira et al (2012) e Macedo et al (2014, as cooperativas pesquisadas neste estudo passam pelas mesmas dificuldades para estabelecer o duplo perfil de empresa cooperativa. Por terem pouca escala, número de cooperados relativamente pequeno, seguido dos baixos volumes comercializados, em determinados casos não conseguem suprir os custos administrativos nem mesmo dar o retorno financeiro necessário, comprometendo a sua função social, que é a de retornar sobras aos cooperados (REDIN, 2015).…”
Section: Discussionunclassified
“…Para Amodeo (2001, p. 120): "Seu perfil de empresa associativa, geralmente de alcance regional, gerida democraticamente, por e para seus membros, faz das cooperativas organizações econômicas singulares com problemas e características diferentes dos outros tipos de empresas". Segundo Moreira et al (2012), a não superação das dificuldades econômicas, sociais e até políticas, podem acarretar falta de competitividade e ainda complexidade gerencial. Dessa forma, a sobrevivência da cooperativa num ambiente globalizado e competitivo está condicionada à sua capacidade de equalizar eficiência econômica e políticas sociais (SCHNEIDER, 2004;DUARTE, 1986).…”
Section: Introductionunclassified
“…Discorrendo sobre a dificuldade de gestão de empreendimentos sociais, como é o caso das cooperativas agropecuárias, Neck et al (2009) afirmam que grande parte dessa complexidade advém da forma hibrida do negócio (Figura 1).…”
Section: A Cooperativa Como Uma Organização Complexaunclassified
“…Confirma-se, portanto, os apontamentos de Moreira et al (2012), de que o desempenho econô-mico, mensurado pela competitividade do negó-cio cooperativo frente às demais organizações não cooperativas pode ser uma condição para o desenvolvimento dos atores envolvidos. Tal desempenho resulta em possível melhor remuneração da produção dos associados e do corpo de colaboradores dessas organizações.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…As oscilações na oferta e demanda e na situação econômica nacional e internacional afetam a rentabilidade do produtor quando influenciam quedas significativas de preços de venda ou aumentos dos preços dos insumos. Algumas alternativas gerenciais para reagir a estes tipos de riscos incluem a utilização de informações de mercado como subsídios para o planejamento, a diversificação da produção e do mercado de vendas e a utilização de hedge por meio de contratos futuros e de opções (PINOCHET-CHATEAU et al, 2005;HARDAKER et al, 2007;USDA, 2007;MOREIRA et al, 2012).…”
Section: Introductionunclassified