Resumo Esta cartografia revisou a literatura acadêmica que se amparou no conceito de máquina de rostidades com o objetivo de desvelar como produtores de artigos científicos adotaram essa referência para analisar a dinâmica da educação básica no Brasil, que acontece no macroespaço de regulamentos e outros códigos de controle ou no microespaço político da escola. Esse conceito orienta a reflexão sobre a construção coletiva de significâncias e subjetividades na sociedade, porque, segundo seus teóricos, convicções e desejos comuns são estratégias abstratas da indústria capitalista para a padronização humana e para sua correlata, a exclusão, enquanto o consenso lhes atribui validade. Após busca digital da literatura na base de dados Google Acadêmico, encontramos 16 artigos, publicados em periódicos científicos de língua portuguesa, que estudaram o processo de homogeneização operando no território da educação nacional, mas, sobretudo, detectamos, nesses textos, movimentos políticos que levam à educação menor defendida por Silvio Gallo, possível quando ações coletivas desenvolvidas na escola têm força para ir contra projetos de rostoscópias e para fabular outros códigos de aprendizagem à medida que resistem à prescrição impessoal e às tentativas de castração do direito de pensar, de agir e de ser diferente.