O Curriculo Escolar E Os Fundamentos Teóricos Da Pedagogia Histórico-Crítica No Brasil

Abstract

Neste artigo, apresentamos os principais elementos teóricos que fundamentam a perspectiva dialética e materialista da Pedagogia Histórico-Crítica. Destacamos que esta teoria pedagógica, que hoje é construída coletivamente no Brasil, tem como primeiro formulador o professor Dermeval Saviani, que no final da década de 1970 escreve a primeiras produções sobre esta teoria. Iniciamos realizando uma exposição da gênese da pedagogia histórico-crítica e na sequência expomos as concepções de educação, trabalho educativo e currículo escolar. Finalizamos, o trabalho, apontando a pedagogia histórico-crítica como uma pedagogia socialista que compreende a escola como espaço de contradição e, portanto que produz emancipação e também alienação.

A Relação Conteúdo-Forma Da Educação Ambiental No Currículo De Referência De Mato Grosso Sul: Análise a Partir Da Pedagogia Histórico-Crítica

“…(Saviani, 2008, p. 18). Para Malanchen (2014), o acesso ao saber sistematizado por meio do currículo da escola possibilita a aprendizagem e o desenvolvimento de funções psíquicas superiores nos estudantes, permitindo que eles passem a expressar, sob novas formas, os conteúdos que pertencem ao saber popular. E ainda:…”

Processos educativos e formação de professores: produções do programa de pós-graduação stricto sensu em educação do Instituto Federal Catarinense

“…que da educação brasileira, a lei maior é a Lei de Diretrizes e Bases promulgada em 1996, a qual abre possibilidades para a oferta do EaD na formação de professores, assim como na formação de outros profissionais. Conforme destacaMalanchen (2020), esta regulamentação do ensino à distância a partir da LDB possibilitou o desencadeamento do decreto 5.800 de 08 de junho de 2006 que criou a Universidade Aberta do Brasil-UAB sob a égide de interiorizar cursos e programas de educação superior no país, assim como também possibilitar a expansão destes cursos.Entre 2008 e 2014 os cursos de graduação em EaD pela UAB cresceram cerca de 68,89%(MANDELI, 2014 apud MALANCHEN, 2020. A oferta da modalidade EaD pelas instituições privadas também aumentou e se espalhou pelo país, mas pouco se interiorizou, como apontam os estudos de Amorim(2021) sobre o EaD em todas as regiões do país, mas a título de comparação citaremos como exemplo apenas a região sul e a região norte.…”

“…Conforme já apontamos anteriormente, há uma estreita relação entre países desenvolvidos e países subdesenvolvidos, estes últimos tal como o Brasil, na condição de país dominado por diversas relações econômicas submetem-se às orientações políticas dos países dominantes, e entre estas, de acordo com Malanchen (2020) a orientação para as políticas educacionais relacionadas à formação de professores, orientadas especialmente por Organismos Internacionais, tal como o Banco Mundial e a UNESCO. Ainda conformeMalanchen (2020), entre estas orientações se inclui a oferta de formação de professores na modalidade de Ensino a Distância-EaD, modalidade que para a autora, comprovadamente traz prejuízos tanto para a formação teórico-prática dos futuros licenciados, tanto quanto na formação política.Nas últimas décadas, o aumento de matrículas em cursos de ensino superior na modalidade EaD cresceu vertiginosamente, especialmente a partir dos governos petistas. Estudos de Evangelista (2021) apontam que de 2003 até 2015 a modalidade a distância cresceu 993%, o que representou 511.451 das matrículas, majoritariamente na esfera privada.…”