Este artigo analisa uma tese de doutorado que foi escrita por Ademir Lazarini com o propósito de formular uma crítica radical à interpretação de Dermeval Saviani acerca das relações entre capital e educação. A tese argumenta que a pedagogia histórico-crítica baseada nas obras de Dermeval Saviani distancia-se da teoria marxiana sobre a sociedade capitalista. O artigo detecta equívocos fundamentais no interior da crítica formulada pelo autor da tese e o exame desses equívocos revelou uma ausência de compreensão do método materialista histórico-dialético.
<div class="column"><p><span style="font-size: 11.000000pt; font-family: 'Garamond';">Este trabalho aponta as articulações existentes entre os fundamentos da psicologia histórico- cultural e da pedagogia histórico-crítica, no que tange à questão dos conteúdos que devem compor o currículo escolar. A correta organização do processo de ensino pelo professor, por meio de conhecimentos científicos, bem como a apropriação do conteúdo clássico, por parte do aluno, favorece o desenvolvimento psíquico ao suscitarem o desenvolvimento das funções psíquicas superiores em suas máximas possibilidades. Desse modo, afirmamos que a psicologia histórico-cultural e a pedagogia histórico-crítica alinham-se tanto no que se refere à perspectiva marxista da revolução socialista, como no que se refere à concepção de formação da individualidade e do papel da educação escolar na emancipação humana</span><span style="font-family: Garamond; font-size: 11pt;">. </span></p></div>
<p class="MsoNormalCxSpFirst" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Garamond, serif;">O artigo trata sobre a compreensão antagônica existente entre os autores que discutem currículo a partir da perspectiva multiculturalista e os autores que trabalham a partir da Pedagogia histórico-Crítica. Busca-se explicitar as bases pós-modernas e relativistas do multiculturalismo, que se opõe, a defesa do saber objetivo como central na organização de um currículo, que é objeto de defesa da teoria histórico-crítica. Para finalizar apontamos que os conteúdos que devem integrar um currículo escolar, tendo como objetivo, o desenvolvimento humano, e consequentemente a emancipação humana e a transformação social, são os conteúdos historicamente produzidos e acumulados pela humanidade em sua forma mais rica e desenvolvida, pois são estes que permitem comprovadamente ao ser humano objetivar-se de forma social e consciente, de maneira cada vez mais livre e universal. </span></p>
Este trabalho tem como foco os estudos sobre o currículo e o conhecimento. Propomos apresentar a contribuição de Michael Young, importante sociólogo britânico, para os estudos curriculares e realizar a exposição de alguns elementos de sua teoria, o realismo social. Em nossa pesquisa, levantamos que os estudos de Young trazem importantes contribuições para pensarmos o currículo, e o contexto escolar, enquanto lugar de acesso ao conhecimento científico, complementando, deste modo, as ideias que autores da pedagogia histórico-crítica tem defendido no Brasil. Nesta direção o artigo está assim organizado: no primeiro item expomos as primeiras ideias e concepção sobre conhecimento e currículo, de Michael Young, na década de 1970. Na sequência expomos a mudança do sociólogo britânico na forma de abordar o conhecimento a partir dos anos de 1990 e o que representa o princípio curricular denominado por ele de conhecimento poderoso. Finalizamos demonstrando algumas aproximações que em nosso entendimento existem entre o pensamento de Young sobre conhecimento escolar com as ideias defendidas por autores da pedagogia histórico-crítica, principalmente no que se refere a defesa da objetividade como definidora de qual conhecimento deve fazer parte do currículo escolar. O estudo é orientado a partir de pesquisa bibliográfica e revisão de literatura dos principais trabalhos de Young e dos intelectuais da teoria histórico-crítica
Neste artigo, apresentamos os principais elementos teóricos que fundamentam a perspectiva dialética e materialista da Pedagogia Histórico-Crítica. Destacamos que esta teoria pedagógica, que hoje é construída coletivamente no Brasil, tem como primeiro formulador o professor Dermeval Saviani, que no final da década de 1970 escreve a primeiras produções sobre esta teoria. Iniciamos realizando uma exposição da gênese da pedagogia histórico-crítica e na sequência expomos as concepções de educação, trabalho educativo e currículo escolar. Finalizamos, o trabalho, apontando a pedagogia histórico-crítica como uma pedagogia socialista que compreende a escola como espaço de contradição e, portanto que produz emancipação e também alienação.
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