“…Buscou-se elaborar uma revisão bibliográfica sobre esse fenômeno através dos resultados de estudos de diferentes pesquisas realizadas no Brasil, especialmente de autores que trabalharam com corpora. Dentre as pesquisas sobre a variação [para] e [a], podemos citar: Gomes (2003), Torres Morais e Berlink (2007,2018) , Figueiredo Silva (2007), Torres Morais (2010Morais ( , 2012, Campos (2010) e Chaves (2013). O principal ponto de discussão a ser apresentado neste estudo refere-se à diminuição ao desaparecimento das construções dativas, que eram exclusivamente introduzidas pela preposição [a] e pronominalizadas pelo clítico [lhe] e, em seu lugar, a inovação que se apresenta é o uso cada vez maior da preposição [para] como introdutora de complementos verbais preposicionados e o uso dos pronomes tônicos [ele/ ela] no lugar do uso de clíticos.…”