A pecuária brasileira promove segurança alimentar e estabilidade econômica para os produtores, representando um elevado número de estabelecimentos no agronegócio nacional, com forte participação no produto interno bruto do país, além da geração de empregos. As pastagens são a principal fonte de alimentos para os ruminantes, contudo nem sempre são manejadas adequadamente. As interações que ocorrem no ecossistema pastagem são dinâmicas e complexas, envolvendo as relações entre pasto, animal, solo e meio ambiente. A gestão sustentável de uma pastagem visa conciliar os aspectos quali-quantitativos da produção de forragens com a eficiência da resposta animal por área. As práticas de manejo de cultivo e a intensidade de pastejo são dois fatores que promovem diversas alterações na morfofisiologia dos pastos, sendo que essas respostas variam, primordialmente, em função da espécie vegetal, do genótipo, do sistema de pastejo adotado, da pressão de pastejo e da nutrição do solo, influenciando diretamente na alocação e absorção de seiva, crescimento aéreo e radicular, interceptação luminosa, eficiência fotossintética e produção de fitomassa. Adequações e tomada de decisões são essenciais para otimização dos sistemas de produção, principalmente por meio de modificações no ambiente, com o intuito de proporcionar êxito na produção agrícola, evitando prejuízos econômicos e ambientais. Dessa forma, objetivou-se com essa revisão discorrer sobre a influência da modificação do ambiente nas respostas morfofisiológica das plantas por meio das práticas de manejo e ajustes na intensidade de pastejo, bem como relatar o impacto dessas na dinâmica de crescimento das culturas forrageiras que compõem a pastagem.