“…Embora a Psicologia no Brasil e na América Latina já venha desenvolvendo críticas, desde os idos dos anos 1960, em relação à importação teórica--metodológica de conhecimentos descontextualizados, bem como acerca dos processos históricos de violência e opressão das classes populares e das minorias sociais do país, com a Psicologia social--comunitária e as chamadas Psicologias Críticas (diálogos entre psicanálise, marxismo, teoria crítica, construcionismo social, psicologia histórico-cultural, psicologia da libertação, estudos foucaultianos e críticas pós-modernas e pós-estruturalistas e estudos de gênero), é preciso estar atento para evitar a reprodução de certos colonialismos epistêmicos (CFP, 2019). É nesse sentido que mais recentemente têm surgido movimentos de descolonização da Psicologia, com diálogos importantes com os campos de estudos anteriormente referidos, a exemplo da proposta de uma psicologia preta (Veiga, 2019) ou de uma africanização da psicologia (Nogueira, 2019), ou ainda de enegrecimento da psicologia (Santos, 2019); de uma psicologia favelada (M. A. Gonçalves, 2019); e de uma psicologia descolonizada (Adams, Gómez, Kurti, Molina, & Dobles, 2017;B. S. Gonçalves, 2019;Nogueira, 2019).…”