O Ensino De Geografia E as Redes Virtuais: Atando Nós Entre a Informação E O Conhecimento

Abstract

As redes digitais têm invadido todos os setores sociais e tem obrigado a “todos” um reconhecimento desse processo de ressignificação da comunicação, entretenimento e conhecimento. No ensino de geografia não tem sido diferente, principalmente porque os aparelhos móveis têm invadido os espaços escolares e modificado comportamentos, possibilitado novas formas de aprendizagens e fortalecido a ideia da geografia em redes. A geografia tem se energizado bastante com tais avanços, principalmente na troca instantâneo de informações entre sujeitos conectados virtualmente que tem se beneficiado com o maior acesso ao conhecimento. Partindo desse cenário, este trabalho procurou analisar as concepções dos Professores de Geografia de Escolas Técnicas Estaduais de Pernambuco, localizadas no município de Recife, quanto ao uso das redes digitais no seu saber-fazer pedagógico. O estudo parte da concepção de que a apropriação das redes digitais pode mobilizar saberes geográficos e possibilitar a construção da aprendizagem colaborativa em sala de aula. Nessa direção, utilizou-se da pesquisa qualitativa, optando-se pelos seguintes instrumentos de coleta de dados: revisão bibliográfica e entrevista semiestruturadas com seis professores de Geografia de cinco escolas. Por meio dos resultados, foram evidenciados afinidades e limitações dos professores quanto a utilização das redes digitais em seus fazeres pedagógicos, apontando a necessidades de formação continuada dos profissionais e adequação das escolas às realidades tecnológicas digitais.

Periodismo, población en situación de calle y eventos internacionales: un análisis de reportajes del periódico O Globo en 2017

“…Ouchana (2017) publicou em O Globo a reportagem "Onda de roubos no calçadão", explicando que diversos quiosques do Leme e de Copacabana foram saqueados, teoricamente, por pessoas em situação de rua. Remetendo à época da escravidão, Santos (2015) esclarece que as mesmas pessoas escravizadas que eram indispensáveis ao bom funcionamento das tarefas da cidade e do campo, podiam praticar atos de rebeldia como fugir, não impedir furtos, realizar pequenos delitos e liderar insurreições. "O Estado imperial, por sua vez, criou uma série de mecanismos de controle e repressão para a escravaria: o passe noturno, as posturas municipais, e os açoitamentos, mesmo assim não conseguia pôr um fim aos atos de rebeldia escrava" (Santos, 2015, p. 2).…”

“…Por sua vez, a Secretaria de Ordem Pública esclareceu que a Guarda Municipal realizava o patrulhamento de Copacabana 24 horas por dia e que elaborava um levantamento de ocorrências para dar base às ações desenvolvidas no bairro. Santos (2015) esclarece que o desejo das classes médias e altas por mais punições e ações de segurança não é uma novidade na contemporaneidade; pelo contrário, a elite escravocrata acreditava que todos os escravos eram criminosos, como se isso fosse inerente aos negros, e, por essa razão, criou leis e penas para lidar com desobediências, contravenções simples e recusas ao trabalho forçado. "Quem definiu [...] toda legislação penal foram os condutores da sociedade, os detentores do poder político a partir das suas relações com o restante da sociedade.…”