Introdução: O termo Burnout tem origem inglesa, costuma ser empregado para denotar um estado de esgotamento de energia, associado a uma intensa frustração com as situações de trabalho. Esse artigo buscou através de uma revisão integrativa da literatura abordar os aspectos psicodiagnósticos associados a síndrome de Burnout em professores universitários. Revisão: A síndrome de Burnout é uma resposta ao estresse laboral crônico, sendo definida como uma condição relacionada a exaustão física, emocional e comportamental, normalmente relacionada ao resultado do estresse prolongado ou frustração que estão vinculados ao trabalho, tendo em vista que na rotina de trabalho dos professores universitários existem fatores estressores psicossociais ligados tanto à essência da função, quanto a conjuntura organizacional e social em que neles estão inseridos. Discussão: Para a enumeração dos fatores de risco associados ao desenvolvimento do Burnout, são levadas em consideração quatro dimensões: a organização, o indivíduo, o trabalho e a sociedade. Ao que corresponde aos fatores de risco na organização para o desencadeamento da doença estão a falta de autonomia, fata de respeito entre os membros da equipe e o chefe, normas institucionais muito rígidas, sobrecarga de horário trabalhado. Considerações finais: A peculiaridade do indivíduo pode ter associação de menores ou maiores relação à doença, e o psicodiagnóstico é entendido como um processo sistemático e limitado no tempo, de conhecimento a respeito do funcionamento psicológico em situações específicas.