Introdução: O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres do Brasil e do mundo. O procedimento cirúrgico para o tratamento pode causar morbidade severa no membro superior homolateral à cirurgia, entre elas a redução da amplitude de movimento, com consequente acometimento da função e qualidade de vida. A abordagem fisioterapêutica tem importante papel na recuperação dessas mulheres, garantido o retorno às atividades ocupacionais, domésticas, familiares, conjugais e, assim, também a melhora da qualidade de vida. Objetivos: Analisar as alterações de amplitude de movimentos de ombro, capacidade funcional de membros superiores, percepção de fadiga, qualidade de vida e queixas musculoesqueleticas promovidas pelo deep running em mulheres com pós-operatório tardio de mastectomia. Métodos: Todas as pacientes foram submetidas à avaliação no início e final do tratamento, incluindo: goniometria dos movimentos da articulação dos ombros; análise da capacidade funcional por meio do questionário DASH, aplicação da escala revisada Piper de Fadiga (PFS-R), do Questionário Nórdico de sintomas musculoesqueleticos e do Questionário SF-36 de qualidade de vida. O protocolo de tratamento incluiu doze sessões de deep running, realizadas duas vezes por semana, em piscina profunda, com duração de 20 minutos, por seis semanas. Resultados: Quatro pacientes, com média (𝑥̅ ) de idade de 66 anos, variando de 60 a 72 anos e