“…A ideia de que as mulheres estariam submetidas a pressões para uso desmedido de procedimentos que visam manter a beleza e jovialidade (Campos, 2015;Pereira & Penalva, 2014), ou retardar a velhice, sofre também a crítica de que estas técnicas não são apenas fonte de opressão, mas podem também ser consideradas como libertadoras. Nada é essencialmente natural no humano e essa característica permite abertura suficiente para transformações e recriações, para além da determinação biológica (Castro, 2012 (Marcoccia, 2017;Tardivo & Aiello-Vaisberg, 2015;Assis, Riemenschneider, Silva & Aiello-Vaisberg, 2015;Corbett, 2014;Riemenschneider & Aiello-Vaisberg, 2014;Manna, 2013;Simões, Riemenschneider & Aiello-Vaisberg, 2012;Tachibana, 2011;Manna & Aiello-Vaisberg, 2011Gil & Tardivo, 2011a, 2011bGil, 2010, Mencarelli, 2010Altman, Yamamoto, Schwarz & Tardivo, 2008;Aiello-Vaisberg, Gallo-Belluzzo & Corbett, 2007;Sato, 2007Sato, , 2001Vitali, 2004;Camps, 2003;Granato, 2000;Aiello-Vaisberg, 1999;Machado, 1995 Entretanto, a proposta nascente no seio da Ser e Fazer, derivada de longo tempo de contato com pacientes psiquiátricos carentes, não fazia exigências, no sentido de apresentação de uma demanda clara de atendimento ou de percepção crítica das dificuldades, por parte de quem nos procurava.…”