Introdução: A osteoartrose é uma doença inflamatória, degenerativa e progressiva que causa dor, incapacidade funcional e imobilidade. Havendo insucesso do tratamento conservador, é indicada a Artroplastia Total de Joelho (ATJ). Objetivos: Analisar o impacto da saída precoce do leito no pós-operatório (PO) e identificar quais motivos retardam esse processo. Metodologia: Estudo prospectivo e experimental com pacientes submetidos a um protocolo de mobilização precoce pós ATJ, de julho/2014 a março/2015. A estatística utilizou testes de Fischer e T de student não pareado. O nível de significância foi de 5% e os dados apresentados como média e desvio padrão. Resultados: Amostra de 30 pacientes, idade 67,5±7,4 anos, 80% sexo feminino, osteoartrose como etiologia para ATJ. O grupo NS (não saíram do leito no 1ºDPO) teve mais dor (PO imediato 6.4±4.1 contra 3.3±3.5, p=0.03; 1°DPO 7.1±3.2 contra 3.8±3.5, p=0.01; 2°DPO 5.7±3.2 contra 2.1±2.4, p=0.00; 3ºDPO 4.6±2.8 contra 1.7±2.4, do grupo SS, p=0.003) que o grupo SS (saíram do leito no 1ºDPO). SS seguiu o protocolo com maior frequência (p=0.003), a média de permanência hospitalar foi maior no grupo NS (5±2.5 contra 2.8±0.8, p=0.00) e a quantidade de atendimentos de Fisioterapia foi maior no grupo NS (9.5±5.7 contra 4.7±1.7, p=0.00). O motivo mais frequente de impedimento para a saída do leito no 1°DPO foi a não liberação médica (62%), seguido por indisposição, falta de prescrição de fisioterapia e dor. Conclusão: O protocolo foi benéfico em relação à dor, capacidade funcional e tempo de internação, podendo reduzir custos hospitalares.