O impacto da pandemia de Covid-19 em indivíduos com doenças crônicas e a sua correlação com o acesso a serviços de saúde

Borges, Kalyne Naves Guimarães; Oliveira, Rafael Campos; Macedo, Diego Afonso Pereira; Santos, Júlia do Carmo; Pellizzer, Luiz Gaspar Machado

doi:10.22491/2447-3405.2020.v6n3.6000013

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“…Segundo a OMS, apenas um terço das pessoas socialmente vulneráveis tem oportunidade de receber cuidados de saúde mental de forma adequada e de qualidade. Além disso, durante a pandemia, o medo a exposição e infecção pelo vírus, ocasionou um aumento no cancelamento de consultas presencias e a falta de acesso às consultas remotas, principalmente pela população idosa e de baixa renda (BORGES et al, 2020). Logo, todas essas variáveis podem ter sido responsáveis pela alteração na tendência de crescimento de consumo dos psicofármacos.…”

Section: Resultsunclassified

Perfil De Consumo De Benzodiazepínicos Durante a Pandemia Do Covid-19

Barbosa¹,

Pacheco²,

Hora³

et al. 2023

Rev. Foco

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A doença de coronavírus 2019 (COVID-19) causou impactos na saúde mental da população e vários estudos mostraram um aumento nas taxas de ansiedade, depressão, insônia e estresse durante o período pandêmico. Os benzodiazepínicos (BZDs) têm sido comumente prescritos para o tratamento de ansiedade e insônia nas últimas décadas. Assim, a pesquisa buscou realizar uma análise comparativa das vendas de BZDs antes e durante a pandemia de Covid-19 em uma drogaria em São Luís do Maranhão. A pesquisa consistiu de um estudo observacional analítico transversal, com abordagem quantitativa, com finalidade de relacionar os dados para interpretação. A amostra foi composta pelos BZDs: Clonazepam, diazepam, bromazepam, alprazolam e lorazepam e o hipnótico não benzodiazepínico zolpidem. Foram incluídos na pesquisa apresentações genéricas, similares ou de referência, de uso por via oral comercializados na drogaria em estudo, sendo excluídos as apresentações que não são por via oral. O instrumento de pesquisa escolhido foi o relatório de vendas de benzodiazepínicos nos anos de 2017 a 2019 e 2020 a 2022, visando conseguir informações com base na comparação das vendas antes e durante a pandemia. Os dados coletados foram tabulados utilizando-se uma planilha do programa Graphpad Prism 9. Os resultados mostraram uma queda na venda de clonazepam, diazepam e bromazepam, quando comparados ao período de 2020 a 2022, durante a pandemia, possivelmente em decorrência da inoperância do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) e pela falta de acesso ao serviço de saúde mental e aos medicamentos. Já o alprazolam, lorazepam e zolpidem tiveram um pequeno aumento nas vendas durante a pandemia, quando comparado ao período da pré-pandemia. Contudo, tendo em vista as limitações do estudo, não é possível estabelecer um desfecho, sendo necessário mais pesquisas futuras com o objetivo de realizar avaliações periódicas do consumo de BZDs. Além disso, é necessário aprimorar o sistema nacional de registro para comercialização dos BZDs de forma a contribuir com as informações relevantes para a elaboração de políticas públicas voltadas para a saúde mental.

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Section: Resultsunclassified

Perfil De Consumo De Benzodiazepínicos Durante a Pandemia Do Covid-19

Barbosa¹,

Pacheco²,

Hora³

et al. 2023

Rev. Foco

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“…Essa lacuna na atenção especializada foi observada em outros estudos, sobretudo quanto à redução dos atendimentos ambulatoriais, a dificuldade de acesso aos centros de saúde e o receio de adquirir a infecção por COVID-19. (14)(15)(16) Esta situação levou ao agravamento de condições crônicas e, consequentemente, um aumento no custo do cuidado, como citado pelas participantes. Outrossim, refletiu diretamente em indicadores de saúde, a exemplo o aumento do número de amputações e desarticulações de membros inferiores, sobretudo devido a complicações do pé diabético.…”

Section: Discussionunclassified

Challenges and perspectives in the work of stomatherapists during the COVID-19 pandemic

Carvalho¹,

Silva²,

Benício³

et al. 2023

Rev Enferm UFPI

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Objetivo: Analisar os desafios e perspectivas na atuação de estomaterapeutas durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Pesquisa descritiva de abordagem qualitativa, por meio de entrevista semiestruturada com oito estomaterapeutas, selecionadas pela técnica snowball. Utilizou-se a Análise de Conteúdo, da qual emergiram três categorias: Desafios na atuação de estomaterapeutas durante a pandemia da COVID-19; Estratégias para viabilizar a assistência remota e presencial na estomaterapia; e Impacto da pandemia no cuidado de estomaterapia. Resultados: Os principais desafios citados foram: fechamento de ambulatórios e agravamento do quadro de saúde dos pacientes. As estratégias incluíram: adaptação da metodologia dos atendimentos, utilização de precauções-padrão e comunicação remota. Dentre as perspectivas futuras, destacam-se o crescimento da especialidade e valorização por outros profissionais da saúde. Conclusão: Houve diversos desafios na atuação de estomaterapeutas na pandemia, contornados, sobretudo, com a diversificação de estratégias assistenciais e modificações nos atendimentos. No entanto, destaca-se como perspectiva futura o aumento da visibilidade da especialidade.

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“…Portanto, podemos observar que a queda no número de hospitalizações é acompanhada pela redução do fluxo de pacientes nos cuidados primários e secundários para as doenças cardiovasculares, sendo que a redução nos cuidados pode estar relacionada com o aumento da taxa de mortalidade. Ademais, o redirecionamento dos leitos diante do grande desafio que o COVID-19 ofereceu ao sistema público de saúde foi outro fator importante para que as hospitalizações por doenças cardiovasculares tenham sido reduzidas (Borges et al, 2020). O receio da disseminação do vírus por conta dos profissionais da saúde e pelos próprios pacientes fez com que menos pessoas tenham procurado assistência médica para seguimento ou procura de ajuda em piora aguda de doenças crônicas em geral, nas quais se incluem as doenças cardiovasculares, medidas para a contenção do COVID-19 fizeram com que houvesse um menor número de hospitalizações e, consequentemente, uma diminuição da preocupação por doenças cardiovasculares num contexto de saúde pública (Normando et al, 2021).…”

Section: Fonte: Datasus (2018-2022)unclassified

“…Por fim, cabe destacar que uma das principais complicações apresentadas por pacientes internados por COVID-19 foram as arritmias, as quais tendem a ser potencialmente mais graves em pacientes com doenças arrítmicas pré-existentes. Portanto, indivíduos que foram internados por consequência das arritmias cardíacas e que venham contrair COVID-19 em ambiente intra-hospitalar, podem ter seus efeitos potencialmente mais graves (Borges et al, 2020).…”

Section: Fonte: Datasus (2018-2022)unclassified

Doenças cardiovasculares no contexto do COVID-19: Análise epidemiológica do período anterior ao início da pandemia e durante período pandêmico

Souza,

Zanin

2023

RSD

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Introdução: As doenças do sistema cardiovascular são uma das principais causas de morbimortalidade da atualidade. Doenças como arritmias, infartos agudos do miocárdio, hipertensão arterial sistêmica causa prejuízos pessoais e financeiras, tanto em cunho pessoal quanto social. Por esse lado, a COVID-19 está relacionada com impactos sistêmicos importantes nos seres humanos, em especial, às patologias do sistema cardiovascular. Objetivo: O objetivo desse trabalho foi avaliar dados existentes anteriores e posteriores à pandemia do COVID-19 relacionados às doenças mais prevalentes do sistema cardiovascular. Metodologia: Os dados foram coletados via plataforma do departamento de informática do Sistema Único de saúde, correspondente ao período de janeiro de 2018 a janeiro de 2020, para dados anterior ao COVID-19 e de fevereiro de 2020 à dezembro de 2022 para dados posterior. Foram analisados dados em relação ao número de internações e taxa de mortalidade de doenças cardiovasculares. Resultados: Em relação ao número de internamento de pacientes com insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e arritmias ocorreu uma diminuição do número de internamento durante o período pandêmico e um aumento na taxa de mortalidade no período pandêmico em relação ao período anterior a pandemia. Conclusão: Uma diminuição dos números de internamento pode ser justificada pelas medidas de isolamento social, medidas preventivas em combate ao COVID-19 e o aumento da taxa de mortalidade pode ser justificada pela uma diminuição de manejo dessas patologias em nível ambulatorial.

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O impacto da pandemia de Covid-19 em indivíduos com doenças crônicas e a sua correlação com o acesso a serviços de saúde

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Perfil De Consumo De Benzodiazepínicos Durante a Pandemia Do Covid-19

Perfil De Consumo De Benzodiazepínicos Durante a Pandemia Do Covid-19

Challenges and perspectives in the work of stomatherapists during the COVID-19 pandemic

Doenças cardiovasculares no contexto do COVID-19: Análise epidemiológica do período anterior ao início da pandemia e durante período pandêmico

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