O sorgo é uma cultura que vem apresentando grande expansão no Brasil, principalmente a sucessão as culturas de verão, o aumento da sua produtividade está diretamente ligado aos avanços tecnológicos em relação a fertilização mineral, como a utilização de pó de rocha como fonte alternativa de potássio. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar as fonte e doses de potássio residual da cultura da soja nas características agronômicas na cultura do sorgo. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Sul, UnU Ipameri-GO. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, arranjados em esquema fatorial 3 x 5, sendo três fontes de potássio (KCl, Potasil e Ekosil) e cinco doses (0, 50, 100, 150 e 200 Kg ha-1) aplicados via solo com quatro repetições. A aplicação das fontes e doses de K foi realizada na cultura da soja. Após a colheita da soja foi realizada a semeadura do híbrido de sorgo XB6021. Para avaliar o desenvolvimento da cultura e a produção de do sorgo foram realizadas as seguintes avaliações: índice relativo de clorofila; teores de potássio, de sódio e silício foliar; componentes de produção e produtividade na cultura do sorgo. De acordo com os principais resultados conclui-se que as doses de potássio, mesmo sendo residual da cultura da soja, influenciaram no índice relativo de clorofila, altura de planta, diâmetro do colmo e na altura da inserção da panícula e a cultura do sorgo teve respostas positivas no seu desenvolvimento até a dose 159,7 Kg ha-1 de K. Em relação as fontes de K, Potasil e Ekosil são fontes alternativas que suprem a necessidade nutricional da cultura do sorgo, podendo ser uma boa opção de substituição da fonte KCl.