“…Outro fator importante neste processo, é a falta de capacitação do corpo docente, assim como da gestão, para desenvolver trabalhos de EA, especialmente no formato interdisciplinar e dentro da perspectiva da macrotendência crítica, como constatado no presente trabalho, bem como por outros autores, a exemplo de Minetto, Ioris e Figueiredo (2019). Majoritariamente quando desenvolvidos, ficam sob a responsabilidade do professor de Ciências da Natureza, como se apenas este componente curricular fosse o único responsável pela EA (Pessoa;Silva;Azevedo, 2022;Gonçalves;Fenner, 2020;Fidelis;Giglio, 2019;Nepomuceno et al, 2021). Isso indica que, mesmo que os documentos norteadores definam a EA como transversal e as PNEAs sejam robustas, as falhas nos livros didáticos, o funcionamento tradicional das escolas e a alta rotatividade e baixa formação dos professores nessa área são lacunas que Revbea, São Paulo, V. 19, N o 2: 163-180, 2024. revista brasileira de educação ambiental impedem ou desfavorecem o desenvolvimento da EA nas escolas ou levam à realização de trabalhos pontuais e dentro da macrotendência conservacionista.…”