“…Por outro lado, as questões acima têm exigido se reflita mais sobre o que se define como "conservador", "tradicional" segundo os jovens pesquisados (GONZALEZ, LUCIANA THAIS VILLA; MARIZ, CECÍLIA LORETO, 2017). Sofiati (2012), defende que a juventude dos anos 2000 é socializada principalmente nos movimentos religiosos, principalmente os carismáticos (na Igreja Católica), pentecostais e neopentecostais, em sua manifestação mais recente chamada de "terceira onda", sendo o lócus onde se articula majoritariamente a juventude brasileira no presente, ao lado de movimentos culturais, ligados ou não às Igrejas, assumindo gradativamente no caso do campo católico, um espaço antes de predomínio das Pastorais da Juventude, cuja gênese ideológica é mais alheia ao Movimento Pentecostal, enquanto que outras expressões juvenis católicas: os movimentos de encontro; organizações juvenis pautadas no carisma de ordens religiosas, dos tradicionais movimentos jovens internacionais e das Novas Comunidades Católicas, todas estas últimas mais receptivas ao pentecostalismo católico, especialmente midiático.…”