O palácio e o consenso: o Officium Palatinum e a articulação da aristocracia visigoda (Séculos VI-VIII)

Abstract

<p>A chamada Hispânia Visigótica foi, sem dúvida, uma sociedade estratificada e cindida. Não só em distintas classes sociais – sendo a aristocracia e o campesinato as duas principais –, mas também do ponto de vista das disputas internas às classes, algo que pode ser percebido pelas tensões intermitentes das quais a documentação nos dá apenas algumas pistas. Estes conflitos internos, no que diz respeito à aristocracia, são mais evidentes no contexto das constantes disputas pelo trono régio, porém se manifestam frequentemente nos conflitos pelo controle de patrimônio fundiário e dos dependentes. Em suma, a fim de amortecer e tentar controlar estes choques internos, podemos vislumbrar a existência de mecanismos privilegiados de articulação dos grupos dominantes, sendo um deles o palácio régio ou, como muitas vezes referido nos documentos de época, o <em>Officium Palatinum</em>.<em> </em>Assim, consiste em um dos objetivos fundamentais deste trabalho esboçar uma caracterização deste âmbito de articulação, bem como explicitar os níveis de dominação por ele propiciado.</p>

Assessing place‐based identities in the early Middle Ages: a proposal for post‐Roman Iberia

“…The purpose of these assemblies is unclear, but they seem to represent the concerns of rural communities in opposition to urban authorities, and they also had some degree of judicial authority. 80 The material expression of these spaces of social interaction are extremely evasive, but local churches acted as common places for these types of local meetings in later centuries. 81 But in Domingo García (Segovia) we know of a site were assemblies were called, as evidenced by the repeated use of the place, including the carving of glyphs on rocks.…”