Este artigo, originado de um capítulo de dissertação de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Federal de Sergipe, destaca que o Papa Francisco enfatiza a ligação entre evangelização e promoção humana, defendendo mudanças nos sistemas econômicos e sociais para combater a pobreza e a desigualdade. Ele apela para ações que vão além da assistência imediata, visando transformar as causas dessas injustiças. Sua mensagem é um chamado à mobilização global, promovendo uma economia e política orientadas pelo bem comum e justiça social. Francisco também propõe um pacto global pela educação, destacando a importância de formar indivíduos responsáveis e solidários para enfrentar desafios como a tecnologia e o individualismo. Ele acredita que essa abordagem pode construir sociedades mais justas e inclusivas. O Sínodo da Amazônia exemplifica seu compromisso com uma ecologia integral, defendendo os direitos dos povos indígenas e a preservação ambiental. A criação da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) demonstra um esforço organizado para enfrentar os desafios ambientais e sociais na região. Essas iniciativas refletem a visão do Papa de uma igreja ativa na promoção da justiça social e ambiental.