A síndrome piramidal (SP) é uma lesão neurológica que acomete o trato piramidal no sistema nervoso central (SNC), apresenta como principal consequência a espasticidade, resultado da excitação exagerada do neurônio motor superior (NMS). Neste contexto, a fisioterapia se enquadra em uma alternativa de tratamento não farmacológicos que trata as alterações cinéticas funcionais. O presente estudo tem por finalidade abordar e descrever de forma sucinta a espasticidade advinda da SP, como também, as alternativas fisioterapêuticas elencadas na literatura e os seus benefícios através de uma revisão bibliográfica e descritiva. Utilizaram-se, livros do acervo da Biblioteca Júlio Bordignon da Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA, e consulta de trabalhos publicados e indexados nas bases de dados de SCIELO (Scientific Electronic Library online), Google Acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) que abrange LILACS (Literatura latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde), PEDro (Physiotherapy Evidence Database) e Pubmed. Os recursos fisioterapêuticos mais elencados no tratamento da espasticidade foram: cinesioterapia, termoterapia, crioterapia, eletroterapia e fisioterapia aquática, esses, possibilitam um melhor controle do tônus muscular, melhora da força, função muscular, amplitude de movimento (ADM) e sensação articular proprioceptiva.