Objetivo: Identificar a atuação da enfermagem frente às parasitoses intestinais. Método: Trata-se de uma revisão da literatura, realizada em fevereiro de 2020, utilizando-se os descritores “Prevenção de doenças”, “Educação em saúde”, “Doenças parasitárias” e “Enfermagem”, juntamente ao operador booleano AND. Foram estabelecidos como critérios de inclusão: Textos completos, no idioma português, publicados nos últimos cinco anos nas bases de dados LILACS e BDENF, encontrando-se 544 artigos. Após filtragem, esse número foi reduzido para 13 artigos, sendo excluídos aqueles que não correspondiam ao tema abordado, por se tratar de outros tipos de infecções, restando 4 artigos para compor o estudo. Resultados: As condições sanitárias, socioeconômicas, habitação, expõem a população ao risco de contaminação, principalmente as crianças, por normalmente não utilizarem os princípios básicos de higiene e estarem em maior contato com os focos de contágio. Foi observado um conhecimento prévio dos sujeitos relacionado à temática, mencionando: busca por ajuda médica quando suspeita de contaminação, dor de barriga e coceira como principais sintomas, higiene pessoal como medida preventiva mais utilizada. Esses achados tornam evidente a necessidade de ações educativas sobre a importância da prevenção das parasitoses, especialmente para as crianças, e são úteis para a elaboração de futuras campanhas e projetos educacionais. Conclusão: A Enfermagem tem sua atuação no combate às parasitoses intestinais resumida na atenção básica, devendo orientar os familiares e demais educadores quanto os riscos de contaminação e as formas de profilaxia, como também realizar projetos educacionais para as crianças, para instruí-las desde cedo a adotar hábitos de vida saudáveis.
Palavras chave: Doenças parasitárias. Educação em saúde. Enfermagem. Saneamento básico.