Pesquisas com Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) são importantes estratégias para a disseminação de informações necessárias para o estímulo da diversificação e soberania alimentar, resgate cultural e combate à vulnerabilidade nutricional. A begônia, possui multifuncionalidades desde uso ecológico, ornamental, medicinal, bem como alimentar. O objetivo deste trabalho foi avaliar e quantificação morfoagronômica e composição química da begônia (Begonia cucullata Willd.) sob telas de sombreamento coloridas. A pesquisa foi conduzida na área experimental do grupo PANC na Universidade Federal do Acre (UFAC), as plantas de begônia foram obtidas por propagação sexuada a partir de sementes. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado (DIC). Foram selecionadas 20 unidades amostrais, as quais foram distribuídas aleatoriamente entre os cinco tratamentos e 4 repetições. No tratamento controle, as plantas foram submetidas as condições de pleno sol (T1), já para os demais tratamentos foram utilizadas telas de 50% de interceptação luminosa, nas cores, preta (T2), azul (T3), vermelha (T4), e aluminet (T5). Totalizando 45 dias de experimento foram avaliadas as seguintes variáveis: número de folhas (NF), área foliar (AF), número de ramos laterais (NRL), diâmetro do caule (DC), número de ramos laterais (NRL), altura da planta (AP), número de inflorescências (NI), massa fresca da parte aérea (MFPA), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca da raiz (MSR), teores de cinzas (CZ) e de proteína bruta (PB). A comparação dos dados foi realizada através do teste de Tukey a 5% de probabilidade. Houve diferença significativa para as variáveis AP, NF, AF, NI, MSPA, MSR, CZ, PB, com exceção de DC, NRL e MSPA. Os tratamentos com as telas aluminet e vermelha melhoraram as características morfológicas e físico-químicas da Begônia.