“…Ora, é precisamente (também) este contexto que justifica que, nas últimas décadas, se tenha vindo a apostar em campos investigativos que pudessem contribuir com conhecimento suscetível de facilitar tais mudanças. É o caso de pesquisas quer sobre o papel eventualmente transformador das próprias ferramentas didáticas utilizadas, in loco, pelo professor, quer de compreensão das próprias práticas de ensino e de formação, ultrapassando-se a respetiva descrição das mesmas (GRAÇA, & PEREIRA, 2015 ;GRAÇA, PEREIRA, & DOLZ, 2014 ;PEREIRA, GRAÇA & CARNIN, 2014;DOLZ & PLANE, 2008;GAGNON & DOLZ, 2009;DOLZ & PLANE, 2008;BULEA & BRONCKART, 2010;HOFSTETTER, & SCHNEUWLY, 2009), além de um enfoque, igualmente, sobre a própria aprendizagem e o aluno (CARDOSO, 2009(CARDOSO, , 2016CARDOSO, LOPES, PEREIRA, & FERREIRA, 2019 ;OLIVEIRA, 2011). Apesar da complexidade intrinsecamente envolvida no ensino e na aprendizagem da língua, só mesmo com uma adoção de posturas didáticas docentes mais consentâneas com os mais recentes princípios formulados com base em resultados investigativos, e igual e necessariamente mais ajustados à própria realidade escolar dos nossos dias, e rompendo-se com determinadas opções educativas destituídas de significado e até de legitimidade, é que se poderia efetivamente operar uma renovação do ensino e da aprendizagem da língua.…”