Em 2019, cerca de 1,2 milhões de internações relacionadas a morbidade por causas externas foram registradas. Assim, dentre esses casos, verificou-se internações de origem traumática onde, a incidência do trauma torácico foi classificada em terceiro lugar pela epidemiologia dos traumatismos, perdendo apenas para o trauma ortopédico e crânio encefálico. Neste contexto, o tipo de trauma torácico (TT) predominante é o fechado, com incidência que varia entre 56,2% e 97%. Enquanto o TT penetrante está mais relacionado com lesões nas estruturas torácicas e na estrutura cardíaca. O trauma cardíaco tem como quadro clínico desde pacientes assintomáticos, até mesmo choque hipovolêmico refratário e tamponamento cardíaco. O número de óbitos pode chegar até 92% nas vítimas com lesão cardíaca. A prevalência de óbitos é mais relacionada com as lesões perfurantes e transfixantes e possui como fator causal de mortes a perda sanguínea e em seguida o tamponamento cardíaco. A Conduta do trauma torácico, inicialmente depende da estabilidade hemodinâmica do paciente, isto define se haverá a realização da Avaliação Focalizada com Sonografia para Trauma (FAST) e avaliação secundária ou se há indicação de uma toracotomia de emergência. Dito isso, esse artigo teve como objetivo apresentar um caso de trauma torácico, em paciente de 28 anos, do sexo masculino, que deu entrada na emergência do Hospital de Emergência Osvaldo Cruz, no estado Macapá. Apresentando também uma análise do caso com base na literatura. Assim, tratou-se de um estudo baseado na metodologia de um relato de caso descritivo. Observando como resultado, a importância de uma administração hospitalar adequada, com atendimentos e diagnósticos ágeis e precoces, contribuindo para a diminuição de riscos e complicações nos processos de tratamento.