INTRODUÇÃO: Pesquisas mostram que no Brasil, uma a cada quatro mulheres sofre violência no parto. Estudos realizados na Venezuela, no Brasil e no México mostram que as parturientes são submetidas a práticas invasivas sem o seu consentimento. OBJETIVO: Apresentar, de acordo com a literatura científica, a contribuição do pré-natal para a prevenção da violência obstétrica. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo qualitativo, refere-se a uma revisão integrativa da literatura, apresentando uma síntese dos estudos analisados na íntegra, organizando-os para a elaboração dos resultados a respeito da temática estabelecida, sendo realizada no mês de agosto de 2023. RESULTADOS: a educação em saúde desenvolvida durante as consultas do pré-natal, não só favorecem a gestante com informações sobre a gravidez, parto e pós-parto, como também incentiva e estimula a autonomia da mulher, fortalecendo sua autoconfiança e evidenciando seu protagonismo durante a gravidez e fortalecendo o poder de escolha frente aos procedimentos realizados em seu corpo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Portanto, entende-se que o pré-natal se torna peça importante no atendimento à mulher no período gestacional, visto que possibilita o esclarecimento de dúvidas e o fornecimento de orientações e novas informações a respeito do parto e pós-parto, a fim de deixar a gestante por dentro de todo o processo, trazendo autonomia para a mesma, tornando-a protagonista de voz ativa do momento.