2009
DOI: 10.18222/eae204420092037
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O professor coordenador pedagógico e a fragilidade da carreira docente

Abstract: RESUMOEste artigo tem o objetivo de apresentar os resultados de uma pesquisa que analisou a criação da função de professor coordenador pedagógico (PCP) nas escolas estaduais de São Paulo no bojo das reformas educacionais ocorridas em meados dos anos 90. Norteados por uma pesquisa de caráter bibliográfico-documental que analisou documentos da Secretaria de Educação (inclusive legislação), materiais produzidos por entidades representativas dos professores e uma bibliografia relacionada à história da educação, pr… Show more

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“…É uma atuação que não se dá sem a participação do outro, pois é como articulador do coletivo da escola, atuando na formação de professores e na transformação da realidade a favor da aprendizagem dos estudantes, que o fazer da coordenação pedagógica pode se materializar. O trabalho realizado pelos coordenadores pedagógicos no Estado de São Paulo derivou de experiências pedagógicas inovadoras ocorridas especialmente na década de 1960, com os Ginásios Vocacionais e os Colégios de Aplicação, e de 1980, com os projetos governamentais de natureza progressista, como o Ciclo Básico e os Centros Específicos de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério (Fernandes, 2009). Na rede municipal de Belo Horizonte, em Minas Gerais, a coordenação pedagógica também foi importante experiência ocorrida no âmbito do projeto da Escola Plural, em meados da década de 1990 (Guerra, 2007;Miranda, 2007).…”
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“…É uma atuação que não se dá sem a participação do outro, pois é como articulador do coletivo da escola, atuando na formação de professores e na transformação da realidade a favor da aprendizagem dos estudantes, que o fazer da coordenação pedagógica pode se materializar. O trabalho realizado pelos coordenadores pedagógicos no Estado de São Paulo derivou de experiências pedagógicas inovadoras ocorridas especialmente na década de 1960, com os Ginásios Vocacionais e os Colégios de Aplicação, e de 1980, com os projetos governamentais de natureza progressista, como o Ciclo Básico e os Centros Específicos de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério (Fernandes, 2009). Na rede municipal de Belo Horizonte, em Minas Gerais, a coordenação pedagógica também foi importante experiência ocorrida no âmbito do projeto da Escola Plural, em meados da década de 1990 (Guerra, 2007;Miranda, 2007).…”
Section: Introductionunclassified
“…Nas experiências supracitadas, destacou--se a atuação desses profissionais na busca e fortalecimento de ações voltadas à democratização da escola, ampliação da autonomia docente e desenvolvimento de novas concepções de trabalho assentadas na gestão participativa que visava uma organização diferenciada das atividades pedagógicas. Assim, atuando em espaços favoráveis à democratização, a coordenação apresentou-se como uma possibilidade para uma organização escolar que pretendia romper com a centralização burocrática, a hierarquização do poder e as determinações externas (Fernandes, 2009). Portanto, a coordenação pedagógica surgiu como uma função com importantes atribuições que deveriam ser articuladas para o desenvolvimento de projetos coletivos de trabalho desenvolvidos a partir das necessidades escolares, tendo em vista as finalidades do processo de ensino e aprendizagem.…”
Section: Introductionunclassified
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“…CHRISTOV, 2001. FERNANDES, 2009PLACCO, 2011).Fernandes vai além, quando associa essa fragilidade na formação a uma tendência do CP de exercer atividades mais burocráticas e a atuar de modo a veicular e defender projetos da Secretaria de Educação junto aos docentes da escola, sem uma mediação crítica, aproximando-se de uma atuação gerencial da educação (Idem) Diante do conjunto de questões trazidas pelos estudos na área, quais mudanças podemos identificar quanto ao lugar atribuído ao coordenador pedagógico nos sistemas de ensino do Rio de Janeiro?…”
Section: Introductionunclassified
“…Em São Paulo, nos anos 80, foi criada a função de professor coordenador pedagógico no intuito de auxiliar o governo na implantação da política de Ciclo Básico e do Projeto Noturno nas escolas da rede estadual, sendo ele eleito, anualmente, pelos professores e referendado pelo Conselho da Escola (FERNANDES, 2009). Já nos anos 90, no bojo das reformas educacionais do período, foi expandida essa função para todas as escolas públicas estaduais paulistas com mais de dez classes em funcionamento (Idem).…”
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