“…Além desses problemas, que restringiram (e potencialmente ainda restringem) o acesso da agricultura familiar à cadeia produtiva, a literatura no tema indica de forma pontual alguns outros. Como, concorrência pela matéria prima com indústrias de outros setores (exemplo, ricinoquímica e de cosméticos), custos com mão de obra relativamente altos no processo de cultivo e que inviabilizariam economicamente a produção, baixa escala de produção, instabilidade de preços, dispersão espacial da oferta das oleaginosas, grandes distâncias entre o local de cultivo e de esmagamento, baixa qualidade da matéria prima e descumprimento de acordos de entrega das oleaginosas, tanto por parte das famílias como das usinas GARCIA, 2008;SUAREZ et al, 2009;OBERMAIER;HERRERA;LA ROVERE 2011;DINIZ;FAVARETO, 2012;FINCO, 2012;RIBEIRO, 2014;SOUZA et al, 2015;FERREIRA;DANIEL;LIMA, 2015;LAVIOLA et al, 2016;RIBEIRO, 2017).…”