O protagonismo da enfermagem de um centro cirúrgico/obstétrico COVID-19 nas adaptações do atendimento: Relato de experiência

Abstract

Objetivo: descrever o protagonismo do enfermeiro frente à sua experiência nas adaptações de uma unidade para atendimento às gestantes e puérperas com coronavírus. Metodologia: estudo de campo descritivo e retrospectivo, desenvolvido através do relato de experiência dos enfermeiros frente às adaptações feitas em um centro cirúrgico/obstétrico entre 2020 e 2021. Resultados: o novo centro cirúrgico/obstétrico foi adaptado de uma estrutura física pré-existente para promover o isolamento das pacientes sintomáticas e assintomáticas com coronavírus das demais pacientes e profissionais de saúde. O protagonismo do enfermeiro frente a este processo fica evidente quando ele se fez presente na tomada de decisão perante as mudanças necessárias, na execução e reformulação dos fluxos de atendimento, nas adequações estruturais realizadas na unidade, além da capacitação proporcionada à equipe e na redistribuição do quantitativo de pessoal para suprir a demanda no atendimento da nova unidade, pois a mesma equipe passou a atender duas unidades distintas, sendo elas o centro cirúrgico, e agora também, o novo centro cirúrgico/obstétrico COVID-19. Conclusão: o enfermeiro exerceu papel fundamental em todo processo de estruturação e assistência direta ao paciente, destacando o seu potencial como agente protagonista no processo do cuidado em saúde.

Preditores da mortalidade materna por COVID-19: revisão integrativa

“…O primeiro caso oficial da doença no mundo surgiu em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, localizada na China. No dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou pandemia mundial pelo novo coronavírus, levantando a necessidade da implementação de medidas específicas para identificação, prevenção e controle do vírus (Campos et al, 2020;Nascimento et al, 2021).…”

“…A principal forma de transmissão da COVID-19 é por meio do contato próximo com pessoas infectadas ou objetos e superfícies contaminados, acarretando danos imensuráveis a saúde. Além disso, alguns indivíduos são considerados mais susceptíveis a infecção, classificados como grupos de riscos, entre esses estão: idosos, portadores de comorbidades como diabetes e hipertensão e gestantes (Guan et al, 2020;Nascimento et al, 2021).…”