Este estudo propõe investigar os saberes que anunciam uma avaliação formativa nos discursos elaborados por professores de biologia sobre suas práticas escolares. Embasada na teoria das representações sociais, a pesquisa se debruça sobre as narrativas de seis docentes de uma instituição de ensino com base no indicativo de realizarem um processo avaliativo mediador. A partir da análise das ancoragens representacionais emergentes nas entrevistas, foi possível evidenciar algumas marcas epistêmicas do campo consensual dos saberes desses professores. Esses fatores se ancoram nos elementos relacionais da didática e na metáfora da “libertação”, em referência a uma visão reflexiva do currículo de biologia, bem como às suas experiências individuais ao longo de seu desenvolvimento profissional.