Resumo O artigo busca resgatar o lugar ocupado por Helena (1876), de Machado de Assis, e O Cabeleira (1876), de Franklin Távora, no campo literário da década de 1870. Para tanto, analisa a recepção dos romances no periódico Ilustração Brasileira, no qual é possível mapear o início do diálogo entre Machado e Távora quanto aos rumos da literatura nacional. Com isso, propõe uma leitura do gênero romance derivada da comparação da recepção de projetos literários em disputa, buscando restabelecer a relação entre leitor e obra em seu contexto e sincronicidade, rompendo com a leitura mediada por sua inserção no cânone da literatura brasileira.