O retorno do sarampo e a importância do reconhecimento dos achados semiológicos / The return of measles and the importance of recognizing semiological findings

Sarampo no Brasil: perfil epidemiológico dos casos notificados entre 2018 e 2021 / Measles in Brazil: epidemiological profile of reported cases between 2018 and 2021

“…A viremia primária, acontece quando o vírus começa sua replicação nos nódulos linfáticos, migrando para corrente sanguínea pelos sistemas retículo endotelial e respiratório. A viremia secundária ocorre depois de, aproximadamente, cinco dias da infecção inicial, na qual o vírus se espalha para outros compartimentos do organismo, infectando pele, bexiga e rins (ZONIN, et al, 2021).…”

“…Na terceira fase, 48h depois do surgimento dos exantemas, há uma melhora no quadro clínico, as manchas começam a descamar, podendo ocorrer escurecimento e regressão dos sintomas febris e catarrais. Porém, se a febre persistir, é sinal de que pode ter ocorrido complicações (ZONIN, et al, 2021;MEDEIROS, 2020;OLIVEIRA, et al, 2021).…”

“…Ao longo dos anos, ocorrem várias epidemias de sarampo no mundo, estima-se que foram mais de 135 milhões de casos e cerca de 6 milhões de óbitos. Os países da Organização Pan-Anamericana de Saúde (OPAS) acreditam que houve uma diminuição de até 99% dos casos após a chegada da vacina (ZONIN, et al, 2021). Embora a vacina não impeça a população de contrair o vírus, ela reduz o risco evitando assim a morte de milhares de pessoas todos os anos.…”

“…Ainda não há um tratamento específico para a doença, sendo fornecido apenas um suporte ao infectados, logo que diagnosticados, devem tomar vitamina A oral, e essa dose deve ser repetida no outro dia, ademais, drogas como Interferon α, Ribavirina e outros antivirais ainda podem ser utilizados em pacientes em estado grave, com comprometimento do sistema nervoso central (SNC). Sem esquecer que o isolamento é imprescindível, evitando a transmissão de outras pessoas (OLIVEIRA, et al, 2021;ZONIN, 2021). Vale ressaltar que não há preferência por gêneros, visto que a diferença, nos números de casos por sexo, é mínima.…”