Uma palavraInício de uma reza Palavra o vento leva Mas fica sempre a intenção (Mateus Aleluia)Eu pensei que seria fácil escrever pra agradecer.Mas não é. A gente fica procurando as palavras certas, as palavras perfeitas, nem um pouquinho fora mas isso é da ordem do impossível. A gente que trabalha com a língua sabe bem. É por conta disso que às vezes eu queria roçar meu corpo no mundo; eu queria que todas as pessoas ficassem bem dentro do mundo, tão dentro, tão dentro que a gente entenderia ele e ele entenderia a gente e todos se entenderiam.Mas aí a gente não seria a gente. A língua é que faz a gente ser, né?Por isso eu sou muitíssimo grata à língua (consegui meu primeiro agradecimento), ela me deixa existir, sonhar, pensar... língua é como a ideia que a gente tem de deus, só que melhor, porque ela é uma mulher dançando e que odeia regras.A língua também deixa a gente ter poesia que é quase roçar o corpo no mundo. Todas as pessoas que citarei aqui são poesia pra mim porque, de algum modo, transformaram meu olhar, romperam com algo, fizeram eu sentir diferente, possibilitaram uma mudança no ritmo da dança. Muito obrigada! Vou começar agradecendo à Cris, por quem eu tenho uma admiração enorme pela escrita, pelo percurso teórico e por todas a contribuições que tem feito nos estudos da AD e do digital. A Cris foi mais que uma orientadora pra mim, principalmente nessa reta final. Em todos os sentidos possíveis, sem a Cris eu não conseguiria ter esse texto pronto. Obrigada, Cris, pela paciência, humor, sensibilidade e gentileza de sempre. Obrigada pela abertura, pelas trocas e por acreditar em mim e nesse projeto; e por me apresentar o Labeurblugar onde eu aprendi tanto tanto tanto e fiz amigos pra vida. Desculpa pelos atrasos e ausências. Eu fico sempre muito feliz quando penso que conheci você no meu tempo de Unicamp, foi um presente do mundo. Como eu já falei do Labeurb, vou agradecer a todos os amigos que fiz lá. Obrigada, gente, pelas mesas, conferências, etc. que assistimos juntos, pelas reuniões maravilhosas do e-urbano, pelos eventos que organizamos, pelas leituras no CEDU, pelas trocas, pelo afeto, pelo bar no fim de cada compromisso, obrigadíssima. O Labeurb é muito especial, é um dos meus lugares favoritos, cheio de pessoas que dão um espirro e um respiro pra vida. E dentre essas pessoas incríveis, sinto a necessidade de pontuar algumas: Vinícius, pela amizade, companhia, reflexões, por sempre perguntar como eu estava e desculpar e entender minhas ausências; Rômulo, sorriso e ternura materializados em uma pessoa, agradeço por me ouvir e falar comigo sempre mas, em especial, nesse momentinho final, quando eu precisei tanto; Renan, pelas caronas com as melhores músicas, risadas, gentileza, abraços, bares...por se perder comigo tantas vezes!; Guilherme, de quem eu já me sentia próxima só por estarmos na mesma etapa do mestrado e que, ao longo do percurso, fui percebendo como uma pessoa muito generosa e sensível...obrigada por ouvir minhas aflições algumas vezes, Gui, e por ter sempre um cigarro; Cida, que foi ...