Este trabalho investiga a realização do sujeito no Português Brasileiro, dentro de uma abordagem comparativa baseada na noção de parâmetros, formulada pela teoria de Princípios e Parâmetros de Chomsky (1995). Para isso, foi feita uma análise de correspondências passivas de Hilda Hilst, escritas durante a década de 1970, com foco na realização do sujeito. O Trabalho contribuiu para a ampliação do corpus do Tycho Brahe e para uma melhor compreensão do fenômeno estudado.
Uma palavraInício de uma reza Palavra o vento leva Mas fica sempre a intenção (Mateus Aleluia)Eu pensei que seria fácil escrever pra agradecer.Mas não é. A gente fica procurando as palavras certas, as palavras perfeitas, nem um pouquinho fora mas isso é da ordem do impossível. A gente que trabalha com a língua sabe bem. É por conta disso que às vezes eu queria roçar meu corpo no mundo; eu queria que todas as pessoas ficassem bem dentro do mundo, tão dentro, tão dentro que a gente entenderia ele e ele entenderia a gente e todos se entenderiam.Mas aí a gente não seria a gente. A língua é que faz a gente ser, né?Por isso eu sou muitíssimo grata à língua (consegui meu primeiro agradecimento), ela me deixa existir, sonhar, pensar... língua é como a ideia que a gente tem de deus, só que melhor, porque ela é uma mulher dançando e que odeia regras.A língua também deixa a gente ter poesia que é quase roçar o corpo no mundo. Todas as pessoas que citarei aqui são poesia pra mim porque, de algum modo, transformaram meu olhar, romperam com algo, fizeram eu sentir diferente, possibilitaram uma mudança no ritmo da dança. Muito obrigada! Vou começar agradecendo à Cris, por quem eu tenho uma admiração enorme pela escrita, pelo percurso teórico e por todas a contribuições que tem feito nos estudos da AD e do digital. A Cris foi mais que uma orientadora pra mim, principalmente nessa reta final. Em todos os sentidos possíveis, sem a Cris eu não conseguiria ter esse texto pronto. Obrigada, Cris, pela paciência, humor, sensibilidade e gentileza de sempre. Obrigada pela abertura, pelas trocas e por acreditar em mim e nesse projeto; e por me apresentar o Labeurblugar onde eu aprendi tanto tanto tanto e fiz amigos pra vida. Desculpa pelos atrasos e ausências. Eu fico sempre muito feliz quando penso que conheci você no meu tempo de Unicamp, foi um presente do mundo. Como eu já falei do Labeurb, vou agradecer a todos os amigos que fiz lá. Obrigada, gente, pelas mesas, conferências, etc. que assistimos juntos, pelas reuniões maravilhosas do e-urbano, pelos eventos que organizamos, pelas leituras no CEDU, pelas trocas, pelo afeto, pelo bar no fim de cada compromisso, obrigadíssima. O Labeurb é muito especial, é um dos meus lugares favoritos, cheio de pessoas que dão um espirro e um respiro pra vida. E dentre essas pessoas incríveis, sinto a necessidade de pontuar algumas: Vinícius, pela amizade, companhia, reflexões, por sempre perguntar como eu estava e desculpar e entender minhas ausências; Rômulo, sorriso e ternura materializados em uma pessoa, agradeço por me ouvir e falar comigo sempre mas, em especial, nesse momentinho final, quando eu precisei tanto; Renan, pelas caronas com as melhores músicas, risadas, gentileza, abraços, bares...por se perder comigo tantas vezes!; Guilherme, de quem eu já me sentia próxima só por estarmos na mesma etapa do mestrado e que, ao longo do percurso, fui percebendo como uma pessoa muito generosa e sensível...obrigada por ouvir minhas aflições algumas vezes, Gui, e por ter sempre um cigarro; Cida, que foi ...
ResumoO trabalho investiga os diferentes modos de nomear "Manifestações de Junho de 2013" buscando compreender, principalmente, quais memoráveis estas enunciações suscitam e o jogo da mídia em (des)legitimar as Manifestações por meio da materialidade enunciativo-discursiva. Para isso, analisou-se as notícias disponíveis da plataforma G1 de Notícias do Estado de São Paulo a respeito das manifestações no período de junho de 2013. Como grande aparato teórico, debruçamo-nos em Guimarães (2002), a fim de compreender a noção de Acontecimento, inserida dentro das teorias de enunciação já que o autor toma "enunciação como acontecimento no qual se dá a relação do sujeito com a língua" (p. 8). Palavras-chave:Manifestações de Junho de 2013, Semântica do Acontecimento,Nomeação Introdução Em Junho de 2013, o cenário público brasileiro foi tomado por uma novidade: grandes manifestações eclodiram nas ruas das principais cidades do país, mobilizando um número de pessoas comparável aos protestos das décadas de 1980 e início de 1990, com o impeachment do então presidente Collor de Mello. Há uma grande disputa, , em relação ao significado das manifestações e sobre o que elas representam para a conjuntura política nacional. Deste modo, este trabalho propõe fazer uma análise, sob a luz da linguagem e das teorias semântico-enunciativas, dos atos de nomear este evento e quais efeitos de sentido eles podem produzir, observando o que deles se pode tirar de interpretável. O principal objetivo desta pesquisa é contribuir, a partir da análise de um fato de linguagem, para o entendimento do funcionamento político do dizer no acontecimento da ida às ruas em junho de 2013 compreendendo a temporalidade dos dizeres (da mídia jornalística) e seus memoráveis. Resultados e DiscussãoEste projeto tinha como foco investigar o funcionamento da formação nominal "Manifestação Pacífica" em diferentes plataformas da web (redes sociais, jornais, blogs, etc) e num período de tempo que se estendia de maio a outubro de 2013. No entanto, em reunião com a orientadora, verificou-se que esta pesquisa tão ampla e que utilizasse tantos sujeitos e plataformas distintas talvez não tivesse tanto rigor científico. Assim, optou-se por utilizar como corpus apenas as notícias do Jornal G1 a respeito das Manifestações durante o mês de junho de 2013, restringindo a pesquisa, como dito na sessão anterior, à análise dos diferentes modos de nomear "Manifestações de Junho de 2013" Deste modo, metodologicamente, fez-se uma pesquisa de todas as notícias sobre as Manifestações disponíveis do Jornal G1 do Estado de São Paulo durante o mês de Junho. Com isso, identificou-se os diferentes modos de nomear 'manifestações', organizando-os considerando a ordem cronológica para melhor análise dos mesmos. Também foram feitas leituras de teorias semânticoenunciativas e sobre as Manifestações no Brasil.Como aparato teórico da pesquisa, utilizou-se fortemente Guimarães (2002) e a noção de Acontecimento. Para o autor, um nome designa algo construído simbolicamente (p. 91). Na análise de nome de...
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