A rede urbana do Rio Grande do Norte no período atual apresenta uma configuração resultante das características do período técnico-científico-informacional em que emerge uma superposição de redes que coabitam nesse território. Esta estrutura de rede urbana se manifesta em função das mudanças promovidas no território, das quais se destaca a expansão e espacialização dos novos fixos geográficos financeiros, postais e educacionais. Nesta perspectiva, o objetivo deste estudo é compreender o papel e como os serviços financeiros, postais e educacionais dos diversos níveis de ensino promovem interações espaciais que redirecionam os fluxos na rede urbana do estado, contribuindo para uma nova configuração da rede urbana, assim como para a ruptura de uma hierarquia urbana rígida. Na presente pesquisa foi realizada pesquisa teórica-conceitual e empírica, esta junto a instituições bancárias, de ensino e aos Correios buscando compreender como esses serviços se distribuem e usam o território, e a partir desse uso reestruturam a rede urbana potiguar. A partir do que foi possível analisar e interpretar fica evidente que a nova dinâmica do território gerada por esses serviços não somente orienta fluxos em direção às cidades mais hierarquizadas da rede, mas proporciona interações espaciais em diversas escalas simultaneamente e também apresenta convergência de fixos e fluxos para centros não muito densos no contexto da rede urbana do estado.