“…Aponta a literatura que algumas são as estratégias que poderiam auxiliar na superação dos obstáculos associados ao ensino sobre microrganismos em âmbito escolar. Dentre elas, pode--se destacar: i) a inserção de atividades práticas, investigativas e experimentais desenvolvidas em sala de aula ou em laboratórios de ciências (Ferreira, 2010;Silva e Bastos, 2012;Azevedo e Sodré, 2014;Cândido et al, 2015;Souto et al, 2015;Marques, 2017;Moresco et al, 2017;Santaren et al, 2018;Scandorieiro et al, 2018;Oliveira e Morbeck, 2019); ii) a detecção inicial, e posterior reconstrução, das noções prévias e equivocadas que os estudantes detêm sobre os microrganismos (Zompero, 2009;Azevedo e Sodré, 2014;Brum, 2014) e; iii) a utilização e produção de materiais de divulgação científica (como revistas e jornais), assim como a elaboração e discussão de audiovisuais e músicas em sala de aula (Barbosa e Oliveira, 2015;Fraga e Rosa, 2015;Antonio, 2016;Paixão et al, 2017;Bôas, Nascimento Júnior e Moreira, 2018). Com isso, pensar em diferentes estratégias didático-pedagógicas se torna um caminho promissor para se alcançar uma maior efetividade do ensino sobre microrganismos, principalmente para que este conteúdo não seja ministrado de maneira exclusivamente conceitual, teórica e memorísticas (Azevedo e Sodré, 2014;Brum, 2014).…”