O objetivo do trabalho foi identificar diferentes tipos e proporções de compostos na formulação de substratos para obtenção de mudas de tomate e berinjela. Dois experimentos foram conduzidos em um delineamento inteiramente casualizado, compostos por sete tratamentos constituídos pelos substratos (Tropstrato®, Solo + esterco bovino, Solo + esterco caprino, Solo + esterco caprino + esterco bovino, Solo + esterco bovino + areia, Solo + esterco caprino + areia e Solo + esterco caprino + esterco bovino + areia) submetidos a três repetições, totalizando 21 parcelas constituídas por 10 plantas cada. As variáveis analisadas foram: comprimento da raiz (CR), comprimento da parte aérea (CPA), diâmetro do caule (DC), quantidade de folhas totais (QFT), quantidade de folhas verdadeiras (QFV), massa fresca da parte aérea (MFPA), massa seca da parte aérea (MSPA), massa fresca da raiz (MFR) e massa seca da raiz (MSR). Para a produção de mudas de tomateiro, é recomendado utilizar o substrato alternativo composto por 50% de Solo + 50% de esterco bovino, sendo uma alternativa para a substituição do substrato comercial. Já para a produção de mudas de berinjela, são recomendados os substratos alternativos 50% Solo + 50% esterco bovino, 33,33% de Solo + 33,33% de esterco caprino + 33,33% de esterco bovino e 25% de Solo + 25% de esterco caprino + 25% de esterco bovino + 25% de areia, sendo alternativas para a substituição do substrato comercial. Logo, o substrato B (composto por solo e esterco bovino, na proporção de 1:1) é indicado para ambas as espécies sendo dentre os alternativos o que possui pH mais próximo do substrato comercial.