Objetivo: Determinar os patógenos que mais causam infecção em pacientes queimados e quantificar a frequência de cada um desses germes. Metodologia: revisão integrativa de literatura de trabalhos publicados de 2016 a 2021, disponíveis nas bases de dados LILACS, PubMed e SciELO, foram incluídos 18 artigos no estudo. Resultados: A frequência de bactérias gram-positivas variou de 21,8 a 24%, enquanto que de gram-negativas foi 70,3-78%. Nas culturas de ferida detectou-se Pseudomonas (14,3-45,2%), Staphylococcus (0-43,9%), Acinetobacter (3,6-52,8%), Proteus (0-16%), Enterobacter (0-12,1%), Klebsiella (0-28%) e E. coli. (0-8,5%). Já nas culturas de sítios diversos, Pseudomonas (17-49,9%), Staphylococcus (6,5-31,2%), Staphylococcus Coagulase Negativo (CoNS) (0-22%), Acinetobacter (0-16,7%), Proteus (0-0,9%), Enterobacter (0-37%), Klebsiella (0-14,3%), Enterococo (0-2,8%) e Serratia (0-1,2%). Considerações Finais: Os agentes causadores de infecção identificados sofreram grandes variações de frequência na nossa análise. O conhecimento destes germes é fundamental para o correto manejo e redução da taxa de mortalidade dos pacientes queimados. Estudos desse tipo devem ser periodicamente realizados, para que não haja defasagem das informações ao longo do tempo.